Porque devemos perguntar mais e responder menos

Pense sobre isso, toda nossa vida, é esperado que saibamos a respostas para perguntas como: será que meus pais me amam? Quantos anos você tem? Você está com fome? Quem é Nikola Tesla? Porque nós devemos te contratar? Você me ama? Você gosta dessa cortina que eu escolhi?… Todos estamos nessa! Nossa vida inteira somos julgados pelas nossas respostas, não pelas perguntas que temos. 

  
Eu realmente acredito no que disse Voltaire: “Julgue um homem pelas suas perguntas, mais do que por suas respostas”. Não precisamos ter todas as respostas, mas precisamos ter as perguntas corretas! Boas perguntas, irão nos guiar atrás das respostas corretas, e não o contrário.

O que você acha que aconteceria se Steve Jobs tivesse escutado seus consumidores? Não teríamos o iPhone e outras coisas maravilhosas que ele criou. Ao invés de escutar os consumidores, falando que estavam satisfeitos com os produtos atuais, ele perguntou a si mesmo: “Qual é o grande passo que eu preciso dar em inovação?” 

Uma questão comum a grandes mentes da humanidade é não ter medo de desafiar o status quo. Eles sempre preferem a palavra O QUE ao invés de ISTO.

Faça uma pergunta, e então outra, e outra… Sem medo. Em muitos casos nossos clientes não sabem o que querem/precisam exatamente , precisamos guiá-lo por questões para conseguir encontrar. Conheci um profissional excelente uma vez, que disse que sempre devemos terminar uma conversa com a frase: “e o que mais?”, e faço isso desde então.

Eu sempre procuro aprender tudo sobre tudo, e eu sei que a vida vai ser curta pela quantidade coisas que eu ainda tenho que aprender! Por isso é importante perguntar e perguntar.

Hoje em dia, com a quantidade de informações que temos disponíveis, é crucial fazermos a pergunta certa, sermos curiosos, para podermos criar novos negócios, novas conexões e novos conhecimentos. Se você não sabe e não usa essa facilidade de acessar conhecimentos hoje em dia, não tem necessidade de ter a tecnologia!  Com as perguntas corretas, você conseguirá as respostas certas.

Mais uma vez, vamos usar a fala de Voltaire, “Bom é o inimigo do ótimo”, e não queremos ser profissionais “na média”, certo? Para ser ótimo, não exite em fazer perguntas que os outros não fazem.

5 estratégias que “Os Vingadores” podem te ensinar para melhorar o desempenho da sua equipe

Crédito: Marvel Studios
Crédito: Marvel Studios

Sou fã de filmes de super heróis. Primeiro, porque acompanhei as aventuras de vários pelos gibis na minha infância e adolescência, e como não acompanhar as aventuras dos seus personagens preferidos na telona?

Fui ver “Os Vingadores” no cinema e achei espetacular, ação do começo ao fim, pitadas de humor e uma trama bem elaborada. Parece que os filmes de super heróis vieram pra ficar, Marvel e DC, as principais produtoras desse tipo de ficção, juntamente com as produtores de filme, prometem muitos filmes nesse estilo até 2020.

Que época boa para ser nerd!

Quando analisarmos o filme “Os Vingadores”, é fato que cada personagem tem um poder diferente, e a equipe só funciona, só dá resultados, quando está coesa e cada ciente da importância do seu papel. Ao mínimo sinal de desentendimento, a equipe todo tem um péssimo resultado. Não somos super heróis, mas dá mesma maneira que funciona para “Os Vingadores”, também funciona para nossa equipe na empresa.

Aproveitando que o assunto super heróis está em alta, segue 5 estratégias de equipe que “Os Vingadores”, os “X-Men” e o “Quarteto Fantástico”, bem como super-heróis individuais, como o “Hulk” e “Thor” usam e, nós empresários e empreendedores podemos usar para trazer o melhor em nossas próprias equipes .

1 – Cada um tem um talento diferente

Os Vingadores são uma equipe eclética, cujos membros vêm de outros planetas, alguns com super poderes, alguns com apenas super cérebros e outros com muita grana e super cérebro. O mesmo pode se aplicar a sua equipe, em que não há duas pessoas iguais, não há duas pessoas com as mesmas habilidades.
Quando você reconhece forças individuais dos membros da equipe e percebe como eles funcionam juntos, é quando a sua equipe vai realmente ganhar, atingindo os objetivos propostos. Sim, é verdade que Os Vingadores pode ganhar individualmente, como o Capitão América e Thor provaram; no entanto, é quando eles trabalham juntos, que eles podem realmente superar o pior.

Como um empreendedor, você deve encontrar as pessoas que compartilham a sua visão e complementam o conjunto de habilidades que você está procurando e em seguida, colocá-los nos lugares certos.

2 – Cada um trabalha de uma forma diferente

Pense nas diferentes personagens que compõem os X-Men. De Ciclope a Tempestade, Magneto a Professor X: Cada um trabalha de maneiras diferentes e responde a coisas individualmente. Ao pensar sobre a sua equipe, reconhecer o estilo diferente com o qual cada membro da equipe trabalha, é importante.

Você terá os membros da equipe, como o Professor X, que lidam com o conflito com um comportamento calmo, tentando ajudar a todos trabalhar juntos. Você também terá os membros da equipe, como Mistica, que são facilmente adaptáveis e podem trabalhar em qualquer situação.

Depois, há o Ciclope, que é tem laser nos olhos, e precisa focar em algo, para queimar(ou outra coisa que aquela visão faça!). Funcionários Ciclopes, são aqueles que focam em um determinado problema, perdendo de vista a empresa como um todo..

Quando cada membro da equipe trabalha de forma diferente de seus companheiros, você como o líder deve guias todos os esforços para atingir o resultado que deve ser comum a todos.

3 – Cada um precisa de uma ferramenta diferente

Thor tem seu martelo, Mjölnir. Tony Stark tem uma grande variedade de trajes de Homem de Ferro. E há mais exemplos. Mas cada ferramenta permite a seu respectivo dono, realizar tarefas específicas. Como um empreendedor, e um líder em seu negócio, você tem a responsabilidade de dar a sua equipe as ferramentas de que precisam para concluir seus trabalhos.

Para alguns, isso pode significar um completo Adobe Photoshop. Para outros, é uma ferramenta como o Twitter e outros é um furadeira com impacto. Sim, existem custos associados – mas se a ferramenta específica permite que a sua equipe faça o trabalho mais rápido e de forma mais inteligente e eficiente – por que não fazer esse investimento?

Isso não quer dizer que você deve comprar todas as ferramentas a sua equipe sugere. Certifique-se que os membros da equipe estão utilizando suas ferramentas de forma adequada.

Dê à sua equipe o poder de mostrar-lhe as ferramentas que eles precisam para completar suas missões.

4 – Perceba a diversidade de sua equipe e a respeite

Como eu disse antes, não há duas pessoas em sua equipe iguais. O mundo seria um lugar chato se todos nós fossemos iguais! Assim como os personagens que compõem Os Vingadores são bastante diferentes um do outro, nós também.

Thor, que é de um planeta completamente diferente do nosso. Tony Stark, que não tem super poderes, mas é muito inteligente e – Rico! – capaz de criar coisas. Depois, Bruce Banner, um cientista brilhante que, quando irritado, se transforma em Hulk. Cada um desses personagens é completamente o oposto de qualquer outro, assim como os membros de sua equipe, cujas diferenças devem ser respeitadas ..

Se isso significa uma diferença com base na religião, nacionalidade, cultura, orientação ou gênero, os membros da equipe são indivíduos único. Respeite as pessoas com diferentes crenças religiosas (ou não crenças) e respeita até aquelas pessoas que pensam diferente de você, esse diversidade, se respeitada, traz um ambiente criativo para sua empresa.

5 – Seja o líder

Você é o Nick Fury ou o Professor X da sua equipe. Você tem a responsabilidade de escolher os membros da equipe com sabedoria , levando-os através de suas capacidades individuais, atingir resultados ; fornecendo-lhes as ferramentas que precisam para vencer suas batalhas e trazer o melhor neles.

Nutrir os membros da equipe para a grandeza , mantendo em mente seus conjuntos de habilidades únicas e ensinando-os a utilizar essas ferramentas ao máximo, é o que grandes empresários aspiram a fazer, e que os líderes do super-herói fazem todos os dias .

(Com informações de: http://www.entrepreneur.com/article/245756)

A fé que move empreendimentos

Na Bíblia, o Apóstolo Paulo fala sobre “a evidência das coisas que não são vistas”, chamando de “atos de fé”. Se pegarmos essa colocação e pensarmos sobre o “ato de empreender”, podemos falar também, que esse é um ato de fé.

Nesse texto, diferentemente dos outros, vou falar sobre a dificuldade que é ser empreendedor, ou empresário, como a maioria das pessoas gosta de falar.

"A fé como wifi: é invisível, mas tem o poder de conectar você com o que você precisa." - Fonte - Pinterest
“A fé como wifi: é invisível, mas tem o poder de conectar você com o que você precisa.” – Fonte – Pinterest

Todos aqueles que estão no mundo do empreendedorismo entendem como empreender pode ser considerado um ato de fé. Para que qualquer tipo de empreendimento, qualquer tipo de negócio se mantenha ativo, vivo e pulsante, correndo dinheiro pelas suas veias, o empreendedor, dono e executor da ideia, precisa praticar diariamente, milhares de atos de fé, atos esses que envolvem principalmente, a capacidade de prever um futuro(!), que é mais incerto do que certo, sabendo que a realidade do mercado é cruel: seu público consumidor, pode levar seu empreendimento a falência amanhã, bastando que eles não apareçam mais para consumir seus produtos e serviços.

Como diria um excelente professor, que eu tive no meu MBA:  “O mercado é mal!”

Esse pensamento, vale para qualquer tipo de empresa! Seja aquela pipoqueiro da esquina, ou a mais sofisticada fábrica de aeronaves. Não há certeza alguma em qualquer tipo de empreendimento. Nada é garantido. Cada empresa está a apenas um pequeno passo da falência. Nenhuma empresa possui o poder de obrigar as pessoas a comprar aquilo que elas não querem. Todo e qualquer sucesso é – potencialmente – efêmero.

Aquele produto que é o campeão de vendas hoje, amanhã é o produto que ficará encalhado. Aquilo que parecia ser um investimento sólido e rentável, pode acabar se revelando apenas uma modinha, uma mania de curto prazo. Aquilo que, baseando-se no seu histórico de vendas, parece ser algo muito popular entre todos os públicos, pode, na verdade, ser um segmento de mercado já quase saturado.

Os empreendedores nunca podem descansar sobre “os louros da glória”.

Para podermos prever o futuro, criamos o “histórico de vendas e de receita”, uma estatística que nos dá apenas um olhar para o passado, e nada mais do que isso. O futuro nunca é visto com claridade. O desempenho do passado não é uma garantia de sucesso futuro; é simplesmente uma coleção de dados que nada pode nos dizer sobre o futuro.

Se o futuro por acaso for igual ao passado, ainda assim as probabilidades de serem piores existem. Da mesma forma que a probabilidade de uma moeda lançada dar coroa não aumenta só porque os últimos cinco resultados também deram coroa.

Mesmo com a completa ausência de um roteiro, o empreendedor tem de agir como se conseguisse ver alguma coisa positiva no futuro. Ele tem de contratar empregados, adquirir matéria prima para produzir, pagar por ambos antes mesmo de os bens produzidos serem levados a venda e gerarem o primeiro lucro.

E há outro grande problema: não há maneiras de se testar as causas do sucesso simplesmente porque não há como controlar perfeitamente todos os fatores e variáveis importantes. Algumas vezes nem mesmo os empreendimentos de maior sucesso sabem exatamente por que seus produtos vendem mais que os de seus concorrentes. Será o preço? A qualidade? O status? A geografia? A promoção? As associações psicológicas que as pessoas fazem com o produto(marketing)? O quê mais pode ser?

Ainda na década de 1980, por exemplo, a Coca Cola decidiu alterar sua fórmula, chamando de New Coke. O resultado foi uma péssimo. Os consumidores não gostaram, ainda que os testes de sabor tenham comprovado que as pessoas preferiam o novo sabor ao antigo. Recentemente, a emissora Globo, tentando alavancar o horário nobre, convocou uma legião de atores e atrizes consagradas, deu liberdade ao autor da novela para que ele pudesse fazer uma novela diferente, e mesmo com as pesquisas indicando que ela ia ser um sucesso, não está sendo.

O que diferencia um empreendedor de sucesso das outras pessoas é especificamente o fato de que ele não se deixa guiar por aquilo que foi ou por aquilo que está sendo, mas, sim, porque ele organiza seus negócios com base em sua opinião sobre o futuro. Ele vê o passado e o presente da mesma forma que as outras pessoas. Mas, ele julga o futuro de maneira diferente.

Fonte: Pinterest
Fonte: Pinterest

Há milhares de motivos para que um ato de empreendedorismo seja apenas uma ideia passageira. E em contrapartida, existe apenas um – bom – motivo para que ele ocorra: esses empreendedores, por terem uma capacidade e uma coragem maior, estão dispostos a dar o “salto de fé” necessário para testar suas ideias e teorias contra o futuro incerto.

Nesse “ato de fé”, acreditando nas evidências do que não é vida que os empreendedores impulsionam nosso planeta – país – cidade – bairro, movimentam nossa economia, mudam padrões de vida e melhoram a vida de bilhões de pessoas. Que esse ato de fé seja cada vez mais praticado, para o nosso bem. Amém.

A escolha inteligente das empresas de sucesso e o que você pode aprender com elas

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Quer mais globalização que isso? (Fonte: https://br.pinterest.com/pin/233976143114772596/)

Vivemos em um mundo cada vez mais acelerado e globalizado. A tecnologia está nos permitindo realizar coisas que 10 anos atrás não era possível, por exemplo, acessar a internet de qualquer lugar. Hoje todo mundo que tenha acesso a um smartphone tem acesso a internet e infinitos aplicativos, que personalizam e melhoram o uso desses aparelhos. Quanto mais o acesso a internet fica facilitado, mais globalizado fica o nosso mundo. Conseguimos nos comunicar com uma pessoa do outro lado do mundo, com a mesma rapidez com que falamos com alguém de nossa cidade. Por meio da internet, é possível comprar uma camiseta da China, que chega a um preço que compete com a loja da esquina. Tudo isso, faz com que ao termos uma boa ideia de negócios e demorarmos a coloca-la em ação, pode custar o seu sucesso.

Startup, foi um termo que surgiu nessa revolução e com esse surgimento, muitos Gurus de administração tiveram que repensar suas ideias, porque elas acabam não funcionam nesse momento que vivemos. Antes de falarmos de ideias que ficaram obsoletas, vamos definir o que é Startup:

Empreendimentos com baixos custos iniciais e altamente escaláveis, ou seja, possuem uma expectativa de crescimento muito grande quando dão certo. Algumas empresas já solidificadas no mercado e líderes em seus segmentos, como o Google, a Yahoo! e o Ebay, são um exemplo. (Fonte: Wikipédia)

Gosto de pensar em Startup como uma empresa que cria algo que não existe no mercado, algo que não tenha comparação, algo inovador e único, que precisa ficar conhecida pela maior quantidade de pessoas em um tempo pequeno, usando pouco dinheiro. Não só empresas de tecnologia são consideradas Startups, no Brasil, quando eu penso nesse termo, me vem a cabeça a Cacau Show, que cresceu rápido e transformou o ato de comer chocolate.

O primeiro conceito, ideia propagados pelos Gurus que precisou ser revista é o Plano de negócios. Muitos professores universitário de Administração, doutrinados pela teoria e com pouca prática, vão nos dizer que a primeira coisa que fazemos ao ter uma ideia de negócio é fazer um Plano de negócio. Não acho errado, mas, as vezes o plano de negócio pode matar a ideia, justamente, porque a ideia ainda não está bem desenvolvida!

Tenho exemplo na minha própria família, quando meu pai percebeu uma oportunidade de negócios, ele criou uma empresa de uma forma bem simplória e fomos adaptando a ideia conforme o tempo foi passando e o negócio foi se provando rentável. Sabe como se chama isso? “Lean Startup”, traduzindo: Startup enxuta. Ou seja, transformar a ideia em ação, aprendendo na prática, com o menor custo possível.

Então, para todos que tem uma ideia de negócios, o conselho é colocar essa ideia em prática o mais rápido possível.

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O quadro acima, serve para guiar e melhorar a ideia. Já falamos sobre esse sistema, chamado de Business Model Generation, em outro post. O plano de negócios, pode ser feito após a execução de seu negócio, para conseguir financiamento e investidores. Para você, o que importa é o negócio se provar usável e potencialmente lucrativo.

A questão é, se você não se arrepender da primeira versão de seu negócios, é porque você demorou muito para fazer o lançamento!