E lá vamos nós para a review do livro de Julho!
Vai lá e faz. Quando vi esse título, fiquei curioso para entender o que era pra mim ir lá e fazer, essa curiosidade me fez ler, e eu descobri! E é o que todos deveriam fazer.
Aviso: você não encontra esse livro em livrarias, só encontra clicando aqui, você pode fazer o download de graça, para ler no seu ebook ou comprar a sua cópia física.
Tiago Mattos, nesse livro fala sobre futuro, tecnologia, educação, empreendedorismo e atitude. E fala com propriedade. Publicitário por formação, ele se formou “futurista”, pela seleta Singularity University, projeto de educação da NASA e do google. Largou a publicidade para criar sua própria escola de educação, a Perestroika (ainda vou fazer um curso lá!). Se você ainda não se convenceu da relevância e importância dele, ele tem até perfil no wikipedia.
Se tem uma coisa nessa vida que me motiva a trabalhar e estudar mais, essas coisas são: educação e empreendedorismo, foi por isso que esse livro me inspirou tanto.
O livro se divide em 7 capítulos (?), na verdade, não importa a ordem que você vai ler o livro, você pode ler na sequência correta, ou pode ler capítulos aleatórios. E ainda assim, fazer todo o sentido. Para mim, os três principais aprendizados foram: a lógica digital/revolução; Empreendedorismo; Ir lá e fazer. Segue minhas impressões sobre.
Lógica digital/Revolução digital
Nos capítulos iniciais, é traçado um panorama histórico, e citando alguns autores, ele nos mostra que passamo até agora, três grandes transformações que impactaram nossa vida: revolução agrícola, revolução industrial e a que está acontecendo: revolução digital.
Veja só, o principal impacto que a revolução agrícola causou foi, nos possibilitar fixar residências. Em seguida, a revolução industrial mudou totalmente a sociedade, começou a acontecer uma migração da zona rural para a urbana, a diferenciação dos produtos(marcas e modelos) e com isso, as pessoas tiveram que se adaptar a essa nova era. Essa revolução durou até chegar a revolução digital.
A revolução digital, cada vez mais no mostra que é possível um mundo de ideias e ações. Antagonizando com a revolução industrial, onde para se poder fabricar alguma coisa, era preciso muito capital para financiar a produção, onde a linearidade, segmentação e previsibilidade eram as palavras chaves. O grande destaque é que a revolução digital é e será muito mais significativa que as outras. Pensa em 10 anos atrás, na quantidade de produtos que não existiam, mas que hoje não conseguimos viver sem: celulares, netflix, whatsapp e tablets, são apenas exemplos. Os empregos não estão mais seguros, a cada novo aplicativo, o seu pode estar em risco. Todavia, não existe melhor época ter mais empregos e trabalhos diferentes, qualquer hobby, pode se transformar numa fonte de renda, vide blogueiros. A primeira reflexão necessária é: será que estamos conseguindo acompanhar essa mudança continua de era? ou ainda estamos rodando o software industrial?
Uma lógica muito bem detalhado por ele no livro, quando ele fala de pensamento digital, é a lógica beta. Quando alguma empresa digital lançava algum produto no mercado, o aplicativo ou programa vinha com a inscrição beta, significando que aquela não era uma versão pronta, mas sim, uma versão em evolução e aprimoramento. Mas, depois de um tempo, as empresas começaram a deixar o beta constante, porque qualquer produto precisa de um aprimoramento continuo, nada hoje em dia é estático. Nem nós! Devemos também ser beta.
Empreendedorismo.
A consequência natural desse lógica digital, é o empreendedorismo. Nesse parte do livro, o autor mostra quais os perfis de pessoas são mais suscetíveis a empreender, resumidamente, crianças que foram estimuladas e errar mais, fizeram mudanças, tiveram que passar por um período de adaptação, deu pra entender porque, né?! Claro que se você não possou por essa condições citadas acima, não quer dizer que você não será um empreendedor, isso só vai depender de você, mas, com certeza, se você não possou por essas situações, seu medo e aversão a riscos será maior.
O empreendedorismo está florescendo. Concordo com o autor, hoje em dia, não somos mais a geração que ficava 20 anos fazendo alguma coisa que não gostava, somente por causa da grana. Somos a geração que tem um trabalho fixo, faz um freela, até que um dia resolve transformar o freela, num trabalho de tempo integral.
Mas, para sermos empreendedores, precisamos justamente de criar coragem de ir lá e fazer.
Vai lá e faz.
Parece óbvio, mas essa frase precisa ser dita por nós mesmos e para nós mesmo. Quando vezes temos nosso sonhos engavetados, e vamos deixado de empreender a ideia, esperando o timing perfeito, uma quantia de dinheiro, ou outra coisa que nunca chega. Eu mesmo sou a experiencia viva disso. Fiquei protelando meu sonho de abrir uma empresa que trabalhasse com educação corporativa por anos, até chegar num dia que tive ir lá e fazer!
É preferível uma ideia simples bem executada, do que um projeto mirabolante no projeto. Comece simples, vá conhecendo sua mercadoria, seus fornecedores e seus clientes, comece entendendo e satisfazendo os desejos dos seus clientes, ou criando desejos, mas faça. Antes feito, do que bem feito.
Achei sensacional esse slogan e o título do livro “vai lá e faz”, simples, direto, objetivo e com uma mensagem poderosa.
Conclusão
Empreender vai ser essencial para podemos sobreviver nessa revolução digital.
Livro pra dar de presente para todo mundo que você conhece, se você não pode dar, indique. Todo mundo precisa de um empurrãozinho, as vezes, só falta isso para as pessoas irem lá e fazerem.