Como parar de pensar no que os outros pensam de você

Uma hora ou outra, nós nos sentiremos culpados por se importam demasiadamente o que os outros pensam a nosso respeito. Quando chegar essa hora, iremos perceber que tivemos atitudes menos inovativas, ficando menos criativos, deixamos de apresentar nossas ideias com medo de que as pessoas iriam falar “WTF?” ou no português correto, “você está enganado!”

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Seth Godin diz que não é o medo de falhar que nos mantém parados, mas o medo das críticas. Então, como podemos para de se importar o que os outros pensam a nosso respeito?

O primeiro passo é se lembrar que muitas pessoas tem obtido sucesso em seus objetivos – empresariais e de vida – justamente por se importar menos com as criticas, ou seja, eles enfrentaram o medo de serem julgados se eles falhassem. Pessoas que assumem riscos e obtêm sucesso, tem uma facilidade maior em administrar criticas.

Se você quer ir além daquela pessoa que fica assustada em encontros ou reuniões, com medo de falar – pensando nos julgamentos – e começar a ser mais confiante, falando e contribuindo, aprenda com as quatro dicas que extraímos de pessoas que conseguiram superar esse medo.

1 – Pergunte a você mesmo: E se eu não fizer nada?

Quando surge uma oportunidade para fazer alguma coisa que foge do escopo de nossa zona de conforto, a coisa que mais ajuda é pensar nos piores cenários. Em outras palavras antes de você começar a executar, você já deixa claro a você mesmo, que tudo pode dar errado, há uma possibilidade de falha. Quando você entende que se fizer alguma coisa, pode falhar… a pergunta seguinte é, e se eu não fizer nada?

Faça uma lista de tudo que pode dar errado e uma com todas as possibilidades de acerto, depois compare e se prepare.

2 – Lembre-se que seu trabalho não te define

Rohan Gunatillake, americano e dono do app Budhthify (app para praticar Mindfulness) diz que não podemos ter o mal hábito de deixar nosso trabalho nos definir, justamente porque uma falha no nosso trabalho, nos trará um sentimento ruim em relação a nossas atitudes pessoais.

Para isso, temos que usar alguma frases – mantras – descolando nosso “eu” com nosso trabalho:”não sou a bio do meu twitter”; “não sou meu currículo” ; “não sou minha empresa”. Tenta começar a repetir isso a si mesmo e você vai começar a sentir melhor.

Se lembrar que você é maior que seu trabalho, ajudar a achar nosso “caminho”.

3 – Não deixe as pessoas te deixarem pra baixo

As pessoas que te criticam e não estão na “arena” com você, mas ficam nos bastidores, não tem motivo para te criticarem!

Você não pode ignorar completamente o que o outro está te falando, mas, quando você perceber que a pessoa que está lhe criticando, tem uma crítica vazia, coisa de quem adora um bastidor, diga pra você mesmo: “Eu vejo você, eu escuto você, mas vou fazer o que estou fazendo.”

(Nesse ponto, sua percepção de que a ação é melhor que a inação, já deve estar aflorada e junto a isso, o conhecimento de que algumas falhas não te definirão, devem estar claras.)

4 – Abrace os julgamentos

Seth Godin, autor que eu mencionei no começo do texto, é um empreendedor e autor de 18 livros, que ja foram traduzidos por 35 línguas diferentes. Ele diz que existe apenas duas escolhas na vida: ser criticado ou ser ignorado.

Você tem que escolher.

Se você para de ver feedbacks como um sinal de que você fez algo de errado, ao invés de ver que você tenha feito algo notável, isso vai começar a não te assustar. Isso se tornará uma medalha de honra que significa que foi feito algo que vale a pena ser comentado.

É natural duvidar de si mesmo ou deixar a fala dos outros criticando você ficar na memória. Se for praticado as dicas desse texto, estará ocorrendo – de forma gradual – a mudança de mentalidade, onde as críticas vazias não o impedirão de trabalhar.

Mais jardins, menos edifícios

Projetos reais começam com um sentimento de ser um “edifício”. Na construção de um edifício existem arquitetos, materiais, pessoal, prazos, autorizações, engenheiros, estrutura.

Essa construção funciona ou não, sem meio termo.

Na verdade, grandes projetos, como a carreira profissional ou relacionamento que duram, são “jardins”. Tem que plantar, regar, ter tempo, aí, eles nascem, mudam e crescem. Eles suportam o tempo, ganhando personalidade, conforme é ambiente em que ele está. Quando algo morre ou desaparece, temos que podar, replantar e esperar crescer novamente.

Perfeição e polidez são quase tão importante quanto uma boa luz, boa irrigação e um jardineiro apaixonado.

Construa edifícios… Mas, não ache que é suficiente! Transforme em um jardim, porque é aí que você vai crescer.

A dieta da mente

Está chegando o Carnaval… isso quer dizer que primeiro mês do ano, Janeiro, já se foi!

Janeiro é oficialmente o mês da “dieta de livros”.  É a época do ano em que as pessoas que são quaaaase bons leitores compram vários livros, e só! ficam na esperança de que o conhecimento que seria adquirido na leitura, seja adquirido por osmose. Nesta dieta, esse tipo de pessoa fica “bem magro”.

Agora que a correria e loucura do mundo, está oficialmente começando, é hora de investir em algo que você pode mudar e engordar: a maneira que você pensa e conhecimento. Aqui nesse link:  Diet books for the mind. você encontra sugestões de leituras que vão, realmente, acrescentar algo em sua vida. Caso você não tenha um conhecimento suficiente para ler este link, leia os nossos comentários de livros, aqui neste blog, e tenha algumas indicações.

Controlar o que você come é um desafio interessante, mas não chega nem perto de controlar o que você coloca em sua mente!

Adaptado de “A diet for your mind” – Seth Godin.