Natura e MIT fomentando o empreendedorismo

 

A Natura é uma empresa brasileira de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal. Difícil não conhece-la. Antes que me perguntem, não sou consultor da Natura e esse post não é patrocinado.

Recebi um email falando sobre o Natura Campus Media Lab, a principio, achei que fosse spam. Porém, recebi uma ligação me convidando para participar desse evento fantástico! E resolvi fazer esse post, para incentivar todos os empreendedores que leem esse blog a participar também!

Para inicio de conversa, eu vou apresentar o projeto Natura Campus. O conceito dele é criar um “espaço de colaboração e construção de relacionamento com instituições de ciência e tecnologia, empresas e empreendedores, permitindo que todos colaborem para a geração de inovação e valor compartilhado” e o objetivo é “Promoção de parcerias e conexão em redes para desenvolvimento de novas ideias, conhecimentos, produtos e serviços, fortalecendo e ampliando o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação.” Palavras da própria Natura.

O vídeo acima fala de uma forma simples e descomplicada, o motivo pelo qual o Natura Campus foi criado. A ideia é sensacional! Esse tipo de ação é extremamente positivo para a empresa que o cria, para os participantes dos projetos e para a própria sociedade.

Agora, o evento que eu falei no começo do texto, é ainda mais empolgante que o próprio Natura Campus. Falo e digo porque nesse projeto(Natura Campus Media Lab), tem a participação do MIT (Massachusetts Institute of Technology), um dos centros de referência mundial em inovação, design, ciência e tecnologia do mundo.

Se você tem ideias sobre como a tecnologia pode unir o produto ao ambiente virtual para ampliar a experiência do consumidor? Envie sua proposta para participar do Hackathon Media Lab Natura Campus! Os selecionados serão divulgados em 04 a 06 de agosto, eles irão participar de uma maratona de criação e desenvolvimento da ideia inicial, na sede da Natura, com a presença de pesquisadores do MIT, e finalmente, as 2 melhores ideias, irão parar nos Estados Unidos, no MIT! Não só as idéias, mas os criadores delas! 😉

Para informações adicionais, acesse o site: http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/desafio/hackathon-natura-campus-media-lab

Sai da rotina, empreenda e aprenda!

 

[Review] Vida

Capa do livro
Capa do livro

Sempre fui fã dos Rolling Stones, mas confesso que de todos os integrantes, eu me lembrava mais do Mick Jagger, por ele ser o vocalista. Quando vi o livro, VIDA, escrito por um integrante dessa banda que é sucesso global, decidir por fazer a leitura.

O livro conta a biografia de Keith Richards, o guitarrista da banda, escrito por ele mesmo. Por esse motivo, quando eu comecei a ler, estranhei um pouco, já que a linguagem utilizada é totalmente informal. Muitas vezes as idéias eram apresentadas de forma desconexas e um pouco misturadas. Não comecei com uma boa impressão.

Porém, conforme foi passando as páginas, fui pegando um gosto pela maneira como foi escrito, e ao final, parecia que eu estava em um bate papo com o próprio Richards! Surpreendente como a história cativa!

Não é por menos, o livro começa contando a infância de Keith no subúrbio da Inglaterra, ele vai contando como a família musical que ele tinha, acabou influenciando sua vida e termina quando menciona a morte de sua mãe. Ele passa por todos os pontos de sua vida. As brigas com Jagger, seu envolvimento com drogas, as mudanças constantes de países, a perseguição pela pela policia, a forma radical como ele criou seu filhos, e finalmente, o sucesso indiscutível dele, e de toda a banda.

No livro, vemos o quanto Keith é bem relacionado, tem passagens mencionando de John Lennon a Tony Blair, Andy Warhol a Bob Dylan. Até Kate Moss não passa impune! Além disso, conhecemos o processo de criação de suas músicas e os bastidores de suas turnês.

Quando vemos a banda, Rolling Stones, do jeito que é hoje, não imaginamos como foi difícil o processo de criação e sobrevivência da banda. Ele conta que, quando conheceu Mick, seu grande amigo, e os outros integrantes, eles decidiram alugar um apartamento, onde a única função deles era ficar tocando e cantando sem parar, para conseguir chegar a perfeição, sempre inspirados em alguém. Muito motivador! mostrando para qualquer um, que o sucesso não vem fácil e nem chega da noite para o dia. É necessário, renúncia, força, foco, fé e muito treino.

Este livro, com toda certeza, entrou na minha lista pessoal dos melhores livros que eu já li. Recomendo, é uma lição de vida.

 

[Review] Apresentação Zen – Idéias simples de como criar e executar apresentações vencedoras

 

 

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Esse livro trata de uma forma extremamente didática as apresentações, principalmente as que usam slide, seja elas de Power Point(Windows) ou Keynote(Mac). Quantas vezes não temos a sensação de ir em uma palestra, aula e achar que perdemos nosso tempo? Por achar o apresentador mal preparado e não saber se presta atenção no que ele fala ou no que está escrito nos slides, um termo muito utilizado é “morte por PowerPoint”.

Ele nos convence a usar o conceito zen, também nas apresentações. Para simplificar, o Zen, segue a máxima, “o menos é mais”. Ou seja, tirar tudo o supérfluo, quanto menos enfeites, mais bonitos. Como exemplo de arte Zen ele nos fala do Jardins(zen) e do Bento(uma espécie de comida japonesa, em que até na hora de comer é utilizada a arte zen: Coma até estar 80% cheio).

O livro é dividido em 5 capítulos: Introdução, Preparação, Design, Performance e Próximo passo.

Preparação. Neste Capítulo ele mostra que, para qualquer apresentação que vamos fazer, devemos primeiro nos preparar. Então, nada de começar direto fazendo slides. O primeiro passo, é estudar muito o assunto, até conseguir chegar denominador,conseguir explicar o assunto com naturalidade, ai sim, você estará pronto para o próximo passo, que a construção dos slides. Mas, ainda não é a hora de utilizar a tecnologia, o autor nos aconselha a pegar papel e caneta, e rascunhar os principais pontos que serão falados, faça um storyboard, rabisque, use pos it, é a hora de usar a criatividade. Depois de montado o rascunho da apresentação, é a hora de ser zen: corte tudo o desnecessário! Faça isso sem dó! Para que sua apresentação fique simples, mas não falte nada.

Lembre se de fazer um resumo de sua palestra, mais afundo, com dados, e distribua para sua platéia, assim, eles prestaram atenção no que você fala, ao invés de anotar tudo.

Design. Agora é hora de utilizar seu computador. Comece a  montar sua apresentação nos slides. Não utilize nada clichê como por exemplo, os famigerados clip-arts. Não utilize sons, isso só irá tirar a concentração de sua platéia. Neste capítulo, nos são apresentados alguns slides mal feitos(cheio de bullet points) e slides bem feitos(como exemplos os do CEO da Apple,Steve Jobs).

Utilize fotos de boa qualidade, tiradas de site como Istockphotos.com, do seu próprio acervo, ou até mesmo do flickr.com.br

Performance. Depois de tudo pronto(o assunto em questão, e os slides) agora é a hora da apresentação. Para que os seus expectadores prestem mais atenção e consigam guardar o que você fala, ele nos da a dica de contar como se fosse uma história, quanto mais pessoal parecer, mais a platéia irá se envolver e prestar atenção.

Para que possamos ter uma idéia de como são boas apresentações, assista a apresentação do TED, ou as apresentações de Steve Jobs.

Próximo Passo. Depois de tudo isso apresentado, agora o próximo passo, será com o leitor! É hora de sair do lugar comum, se inspirar é inspirar pessoas com suas apresentações. Ele aconselha a observar bons designs de propagandas que estão em todos os lugares, ler muito, e ser muito criativo. E qualquer oportunidade para falar, ser aproveitada, pois só assim você conseguirá melhorar sua habilidade de passar mensagens.

 

O sapo, a água e os hábitos

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Todas sabem que é muito importante para nossa saúde física(e mental) fazer exercícios físicos. Porém, poucos o fazem.

É muito mais fácil, ficar em casa sentado em frente a uma TV, do que sair pra correr/caminhar. Mesmo sabendo da importância de cultivar hábitos saudáveis, acabamos por criar um hábito muito “mais prazeroso” para nosso cérebro.

Tudo que fazemos com frequência e que tem uma recompensa sensorial, nosso cérebro transforma em hábito. Para entendermos isso, vamos conhecer a anatomia de um hábito, segundo Duhigg(autor de o poder do hábito)ele tem basicamente esse esqueleto: deixa, loop, recompensa. Vamos verificar um exemplo para facilitar.

Se começarmos a correr dia após dia, durante 30 dias, quando chegarmos do trabalho, para nós sentirmos bem, com toda certeza, estaremos criando um hábito. Primeiro, porque faremos isso por um tempo pré determinado(o intuito é fazer com que o cérebro vá se acostumando aos poucos); segundo, porque tem um estimulo, chegar do trabalho = a corrida; e terceiro, a endorfina que será liberada durante essa corrida, fará com que nos sintamos bem e vamos querer fazer isso sempre.

Criar um hábito leva tempo, se for positivo, pode ser que leve menos tempo que um negativo. Prova: é muito mais fácil criamos o hábito de assistir TV todo dia, do que sair para passear com os cachorros.

Onde eu quero chegar com essa conversa? vamos observar nossa vida profissional em seguida responder a pergunta: quais hábitos temos criado durante nossa vida profissional? aquela fala: ah, a concorrência está me atrapalhando, por isso não atingi a meta(uma desculpa para não arriscar e criar coisas novas), pode ser um hábito que você criou após várias tentativas de mudança sem sucesso.

Pensa na velha história de que o sapo, quando colocado em uma vasilha com água fervendo aos poucos, acaba se acostumando com a temperatura e vai morrendo um pouquinho a cada vez que a água esquenta, pode estar acontecendo conosco. Parar e analisar quais hábitos temos criado ao longo do tempo, pode ser o primeiro passo para não morrer pela falsa adaptação. Sua água ainda pode estar morna, mude seus hábitos.