15 erros que fazem qualquer um perder dinheiro

Qualquer um pode ficar rico?

Esse é uma pergunta boa para começarmos a falar sobre cuidar do nosso dinheiro de forma consciente.

Tenho certeza que muitos estão respondendo: não! a não ser em casos específicos, como ganhar na loteria.

A grande verdade, é que precisamos entender o que é ser “rico” para responder essa pergunta. Ser rico, não tem a ver com a quantia de dinheiro que você tenha nesse momento, mas, com a quantidade de dinheiro que você consegue poupar e investir, para que se tenha uma segurança financeira. Ser rico, é saber que qualquer quantia de dinheiro é finita, se não soubermos priorizar nossos gastos.

Portanto, a reposta para a pergunta inicial é, sim. E, para que consigamos chegar na tão sonhada “segurança financeira”, vulgo:riqueza, não podemos cometer os seguintes 15 erros:

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1 – Desconhecimento

Desconhecer as entradas de dinheiro e as saídas! Muitas famílias, desconhecem esse valor, dificultando assim, a maneira como cuidar do dinheiro de maneira adequada: como eliminar gastos e aumentar renda, se você não tem a preocupação e desconhecimento de valores?

Se queremos trilhar o caminho do enriquecimento financeiro, precisamos conhecer cada valor que entrar em nossa bolso e tudo que sai.

2 – Não anotar

Esse item está ligado ao primeiro. Precisamos anotar todos nossos gastos e ganhos. Quando visualizamos no papel(planilha ou aplicativo), conseguimos entender e saber em que podemos mudar.

3 – Dar uma passo maior que a perna

Se queremos ter um enriquecimento financeiro, não podemos extrapolar!

Comprar uma carro para impressionar, comprar roupas no cartão de crédito em várias parcelas, só farão com que você perda poder de investimento.

4 – Não conversar

Esse item é importante, principalmente para casais e famílias.

Antes de casar (e depois de casado, se essa conversa não ocorreu antes!), é preciso ter uma conversa sobre dinheiro, ver quem é o mais organizado, quem vai ser o responsável por gerenciar as finanças, e todos precisam estar conscientes da situação financeira e dos objetivos a longo e curto prazo, par que todos caminhem juntos e sem stress.

5 – Não se responsabilizar

Esse é um erro gravíssimo e que nos leva a continuarmos sempre no erro.

“Não economizo porque o governo cobra muito imposto!”, “Não tenho dinheiro, porque nosso custo de vida é alto”, esse tipo de afirmação justifica seu erro e faz com que você permaneça nele! A culpa de nossa financeira estar do jeito que está, é somente nossa!

6 – Empurrar com a barriga

Saber que tem algo de errado com sua vida financeira e empurrar com a barriga, protelando a resolução, não vai resolver seu problema, transformando o problema em uma bola de neve”

7 – Comprar por impulso

Comprar um celular novo, porque existe uma versão mais atual; fazer uma festa com uma decoração luxuosa, só pra poder colocar fotos em redes sociais e impressionar pessoas que não estão nem aí pra isso… só vai fazer você empobrecer e chorar, quando a conta chegar!

8 – Perder de vista

Comprar tudo parcelado em dez vezes, principalmente itens que de pouco valor (como roupas, perfumes e games), no 5º mês, você não aguenta mais pagar a fatura do cartão e nem tem mais os produtos!

9 – Juro sobre juro

Juro composto tem que trabalhar a nosso favor e não contra!

Se estamos endividados no cartão, o primeiro passo é renegociar, fazer um empréstimo para pagar menos juros. Troque suas dívidas caras, pelas baratas – se você não conseguir ficar sem dívidas!

10 – Transformar exceção em regra

Limite do cheque especial é para usar em raras situações, em exceções! Não transforme isso em rotina.

11 – Não priorizar

Faça o planejamento com a família, anote gastos e despesas e priorize, dependendo do seu objetivo. Quando não priorizamos, gastamos aleatoriamente.

12 – Ter medo

O medo paraliza!

Se estivermos endividados e não resolvermos a situação, ela só vai piorar!

Se você tem dinheiro guardado no colchão com medo de perder, você perdendo! (Isso vale para poupança!)

13 – Não estudar

Estude, pesquise sobre educação financeira.

Ninguém é melhor para tomar decisões relativas a nosso dinheiro, do que nós mesmo! Não confie em gerente de Banco na hora de investir seu dinheiro, ele está pensando no banco e não em você.

Não ter tempo é uma grande desculpa. Significa que seu tempo está sendo priorizado em outras coisa.

14 – Não expandir

Ter um emprego é bom, ter duas fontes de renda, melhor ainda! Quanto mais dinheiro entrando no seu bolso, mais dinheiro você terá para investir e mais perto do enriquecimento financeiro.

15 – Não pensar no futuro

Temos que pensar no futuro, porque ele chega! Temos que nos antecipar a ele, para coisas boas e ruins. Para isso a importância de termos uma segurança financeira e administrarmos nosso dinheiro de forma consciente.

Sabemos que é possível chegar ao enriquecimento financeiro. Se é fácil? não! Mas, se sabemos o caminho e temos isso como meta, que tal colocarmos esses quinze passos em prática e ver nosso dinheiro crescer ao invés de nossas dívidas?

Confisco da poupança: Boato ou realidade?

No mês passado, os saques da poupança atingiram valor recorde de R$ 6,3 bilhões – montante ainda maior que os R$ 5,5 bilhões de janeiro. Um dos motivos que fizeram isso, foi a dúvida de 9 em cada 10 poupadores: a poupança vai ser confiscada?

Guardar dinheiro na poupança, pode não ser uma boa opção. Fonte: Pixabay
Guardar dinheiro na poupança, pode não ser uma boa opção. Fonte: Pixabay

Esse boato começou a ser espalhado em meados de 2014. Voltando com força total em 2015, em mensagens do Whatsapp e Facebook. Inicialmente, fiquei um pouco receoso, então, decidi pesquisar para me certificar e ajudar a todos que estão com esse mesma dúvida.

A primeira vez que aconteceu o que tantos temem – o confisco da poupança – foi nos anos 90, no governo do então Presidente, Fernando Collor. Ele, juntamente com sua equipe, com uma medida provisória, resolveu  bloquear todas as aplicações com valores superiores a 50 mil cruzados novos, a moeda da época. A justificativa era de conter o consumo e estabilizar a inflação, que era de aproximadamente 30% ao mês, em 1990.

Mas, esse plano, que foi feito as pressas, sem muita análise dos fundamentos econômicos, não deu certo. Quatro anos depois, a inflação chegou a uma média anual de assustadores 764%. Precisando que o Governo da época – que já não era mais o do Collor – tomasse sérias e drásticas medidas econômicas, entre elas, a criação do Real.

Hoje, por mais que eu tenha sérias críticas ao Governo Dilma, acho absolutamente remota a possibilidade de confisco, da poupança ou outras aplicações financeiras.

Uma medida coma esse é muito impopular! A imagem desse governo já está desgastada, diria que ao extremo, portanto, eles não iriam querer desgastar ainda mais. Além disso, para que um confisco fosse real, teria que existir a aprovação do congresso e devido a perda de influência da Presidenta naquele recinto, com certeza não haveria consenso para aprovação.

Portanto, não se preocupem com a pergunta inicial. Se você tirou o seu dinheiro da poupança, você fez a coisa certa pelo motivo errado. Segundo o banco central, a poupança no dia 12 de março de 2015, está remunerando seu suado dinheirinho em módicos 0,6% ao mês. Nem podemos considerar a poupança um investimento, já que a inflação está prevista em 7% ao ano.

Aproveite que agora você sabe que o confisco é boato e que a poupança está pagando menos do que a inflação, comece a pesquisar maneiras de fazer seu dinheiro render mais. Quem sabe você não encontra uma oportunidade disfarçada para empreender?

5 dicas para você se organizar financeiramente

Esse será o novo post, dando continuidade sobre “organização financeira”, hoje falaremos sobre…organização.

Dezembro está acabando, com isso, um novo ano vem surgindo. Um momento muito bom para parar, refletir, fazer novos planos, e começar o próximo ano se redimindo dos erros cometidos no ano anterior e claro, pondo em prático os novos planos.

Quando falamos de vida financeira, aliás, quando falamos de vida financeira? raramente!

Muitas vezes, falamos de vida financeira, justamente quando estamos no limite… do cartão e do banco. (Desculpem o trocadilho).

Se você se enquadra no paragrafo anterior, não se preocupe, daremos algumas dicas para que você possa se organizar melhor financeiramente. Vamos lá?

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1 – Conheça todos seus ganhos

Parece um conselho bobo, mas muita gente peca aqui! Não conhecem todos os seus ganhos. Se você for assalariado, pega seus holerite, veja realmente o que entra na sua conta! Não o salário bruto, mas o líquido. Se você for casado, sente com sua esposa ou vice versa, e façam a conta de quanto realmente vocês ganha. Incluam todos suas fontes de renda. Não tem como fazer um controle de suas finanças, sem saber desse item.

 

2 – Conheça todos os seus gastos

Bom, depois de saber o quanto você(s) ganha(m), agora é a hora de saber quanto você gasta. Não adianta colocar em um papel, somente as despesas maiores, como mercado ou combustíveis. Coloque tudo em um papel, do cafezinho ao estacionamento. Nada deve ser poupado. Para quem não tem esse hábito(anotar os gastos), é hora de implementar! Você só terá um vida financeira organizada, se souber realmente para onde está indo seu suado dinheirinho.

Para quem acompanha o blog a algum tempo, sabe o que significa “implementar um hábito“. Mãos a obra!

 

3 – Tenha um controle financeiro

Depois de cumprir esses dois itens acima, é hora de ter um controle. Com os dois dados acima, você já terá uma ideia de como anda suas finanças. Você descobrirá qual despesa está impactando no seu bolso, e qual a melhor forma de lidar com isso. É possível eliminar essas despesas,  se a resposta for não, você terá que aumentar seus rendimentos. Empreenda! Coloque seus dotes para funcionar.

O seu controle financeiro, pode começar em uma folha de papel simples, pode evoluir para uma planilha no excel, para um app no seu smartphone(recomendo fortemente o iXpenselt) ou no excelente site zeropaper(tem a versão gratuita e a versão paga, as duas são totalmente intuitivas. É só fazer o cadastro e começar a controlar seu dinheiro).

 

4 – Converse sobre finanças

É muito importante desmistificar finanças, converse nas redes sociais, leia blogs (indico um de linguagem simples e que aborda tudo que precisamos: dinheirama), sites, conversa com sua família e amigos. Conversamos sobre tudo, mas transformamos dinheiro em tabu. Não é vergonha nenhuma ganhar dinheiro e trocar experiências da melhor maneira de cuidar desse dinheiro. Conversando sobre isso, começamos a incutir em nós e nas pessoas em que convivemos, uma maneira de se educar financeiramente.

 

5 – Pense a longo prazo

Um péssimo hábito: pensar a curto prazo. Exemplo clássico, recebe o salário e torrar toda a grana, consumindo coisas que não precisamos. E se alguém questiona o que você está fazendo, solta aquela famigerada frase: tenho que gastar, porque vou morrer mesmo. Bom, para esse resposta, só posso dizer isso: já que você vai “morrer” mesmo, não coma, não trabalhe, fique em frente a um relógio, contando os minutos que faltam para que você passe dessa para melhor – ou não!

É importante pensar a longo prazo, assim você evita consumismos desenfreados e financiamentos desnecessários. Além de conhecer o poder dos juros compostos, a seu favor. Mas, sobre investimentos, deixemos para outra conversa.