Quantas vezes você ficou acordado a noite pensando no melhor momento para realizar algo? Se você respondeu “várias vezes”… mas esse momento nunca chegou, esse texto é pra você. Se você nunca pensou nisso, esse texto também é para você! 😉
Gosto de assitir filmes, e assim como o Silvio Santos, também gosto da Netflix. Dias atrás, dando uma olhada no catálogo deles, acabei assistindo o filme: “Procurando um amigo para o fim do mundo“. Resumidamente o enredo do filme se desenrola a partir do momento em que um meteoro – muito grande – está vindo em direção a Terra e quando ele chegar, será a extinção do planeta. Começa uma contagem regressiva para o fim do mundo. Algumas pessoas se desesperam, outras não. O ponto em comum a todas as pessoas: todas começam a fazer coisas que vinham adiando, mas que as deixariam feliz.
A exatamente um ano atrás, fiz uma entrevista, para participar do Empretec (um curso do SEBRAE, que desenvolve as competências empreendedores, que é tão bom, e envolve tantos detalhes, que merecia um post só pra ele!), e comentei com a psicóloga que fazia a entrevista que eu tinha uma meta de abrir uma empresa de Consultoria, porque entre muitos fatores, acho super gratificante e motivador, ajudar empreendedores a criar novos negócios e se desenvolverem como pessoas.
Consegui uma vaga no Empretec em 2014, mas por conta do MBA que eu estava finalizando, não consegui fazer. Mas, eis que esse ano, vou novamente na entrevista para realizar o curso e encontro a mesma (excelente) profissional que me entrevistara no ano anterior. E eu, cheio de confiança, fui falando dos meus projetos, contando do meu amadurecimento profissional e da minha vontade (!) de abrir a empresa de consultoria… quando eu falei essa última parte, levei um tapa na cara metafórico! Ela me falou de como essa minha vontade de empreender era tão pequena diante do meu medo. Se passara um ano e nada do que eu planejara, tinha virado execução.
Esse “tapa na cara” que ela me deu, me fez abrir meus olhos e enxergar o quanto, o medo de arriscar e empreender estava me cegando. Eu estava em uma situação muito cômoda e confortável! Com sonhos sendo protelados, pela desculpe de achar o melhor momento. Eu estava esperando o “fim do mundo” para poder fazer o que eu gostava, assim como os personagens no filme!
Dedico esse texto, a todos que tem seus projetos trancafiados em uma gaveta pelo medo, a todos aqueles que tem projetos, mas estão esperando o momento certo, estão esperando o “fim do mundo”. Já dizia o ditado, “se conselho fosse bom, não se dava, se vendia”… mas, mesmo assim, aqui vai o meu: não espere nada para realizar o seu sonho, construir seu projeto e transformar em ação a sua vontade de empreender! Encare seus medos, enfrente e arrisque. Pode ser que nada de certo, mas, a chance de dar certo, existe…e só por esse motivo, vale a pena.
[Em tempo: Depois da entrevista, mudei muitas coisas que estavam a espera do “melhor momento”. Minha empresa enfim, está saindo da vontade e chegando a realidade. Estamos em construção!]