[REVIEW] A grande aposta

Filme baseado em um livro, cheio de atuações impecáveis, trilha sonora muito boa e roteiro 10!

O enredo se baseia na crise do subprime que começou nos EUA e eclodiu no mundo todo.

O filme está classificado como uma comédia – ela é uma comédia bem sutil, portanto, não espere piadas prontas e risadas fáceis – mas, a forma como ele explica termos técnicos da economia, finanças e investimentos, se encaixa facilmente em um filme didático. (Inclusive os livros usados em escolas e faculdades deveriam usar esse tom irônico, seria bem mais divertido.)

Ele é recheado de pensamentos e diálogos impactantes. Anotei vários pra utilizar posteriormente! Para citar um, um personagem diz em uma cena “que a verdade é igual a poesia… mas, existem pessoas que odeiam poesia” (dei uma amenizada na fala), achei genial!

No filme é mostrado de forma incrível, que a crise do subprime ocorreu devido a negligência de agências de riscos + banqueiros gananciosos + pouca regulamentações + fraudes e um grupo de pessoas do mercado financeiro, visualizaram isso antes de acontecer, apostaram contra o mercado – falando que eles estavam errados – e faturaram com isso!

O interessante disso, é ver os personagens usarem métodos científicos com junção no empirismo, para criar, vislumbrar a tese que o mercado imobiliário financeiro estava colapsando, ficar firme nessa tese por quase três anos, até ver ela se materializar!

E as quatro grandes lições disso – se é que podemos achar apenas quatro:

1 – Não devemos confiar a outros nosso investimentos, devemos conhecer todos os pormenores por trás de cada operação financeira que fazemos ;

2 – Desconfiar de tudo que é “absoluto”, no sentido de que tudo é um risco (ainda mais no mercado financeiro), não existe nada estático, entre tantas coisas que afetam esse setor, além de fraudes, ainda temos a psicologia dos investidores;

3 – Diversificar, sempre! quanto mais nosso dinheiro estiver diversificado, menor a chance de perda;

4 – Quando temos convicção em uma posição, seja ela qual for, temos que ter resiliência e esperar o resultado chegar!

Já assistiu o filme e tem algumas lições que você conseguiu visualizar? conte para nós qual foi!

[REVIEW] A grande queda (James Rickards)

Nesse ano uma de minhas metas pessoais será a de ler 24 livros. O primeiro livro – A grande queda – já termine e é sobre ele, esse texto. 

Desde que alguns anos atrás tracei um objetivo de longo prazo, de fazer alguns investimentos com uma certa periodicidade, comecei a me interessar por esse mundo de investimentos, aquém do que os Gerentes de bancos nos falam. E foi através dessa minha busca que achei a Empiricus, que  é uma empresa que faz análises e recomendações financeiras, e foi ela que lançou e publicou esse livro no Brasil. 

O livro foi escrito por um Gestor de carteiras e consultor sobre assuntos financeiros da CIA (Óbvio que ele não é brasileiro), chamado James Rickards. 

O que eu aprendi com o livro:

O livro é escrito de uma maneira global, mas com uma perspectiva maior para os Estados Unidos, então, muito do que ele fala, não se aplica ou se aplica de forma diferente no Brasil. Mas, nem por isso, deixa de ser menos interessante. 

O ponto central do livro, é mostrar que estamos à beira de uma catástrofe financeira. Quando digo “estamos”, me refiro ao mundo todo. Alguns fatores apontam para isso. Vou citar alguns.

Vários países da Europa, Ásia e Estados Unidos, estão passando por um processo de deflação – onde os juros tendem a zero, pouco consumo e uma baixa generalizada nos preços. E uma calmaria dessas não é bom para empresas e claro, para o governo. Em contrapartida, em outros lugares do mundo, como o Brasil, estamos vivendo uma realidade diferente: inflação – que na verdade, é uma situação criada pelos governos, onde em tese, serve para fazer as pessoas gastarem mais, já que a um aumento de juros, desvalorização da moeda (em detrimento a outra), e alta nos preços, faz comeu-te sobre pouco dinheiro para investir. Inflação é uma terapia de choque para fazer a economia girar e uma estratégia para que a dívida do governo seja diminuída. O grande problema, é que uma inflação – criada é controlado pelo governo – pode sair de controle, virando uma hiperinflação (onde existe altas de preços sem controle, até chegar em um momento que o dinheiro perde o seu valor).

A outro situação é a de que cada vez mais estamos migrando do dinheiro em papel, físico, para a utilização em meios eletrônicos, virtual. Isso faz com que ficamos totalmente à mercê de políticas econômicas-governamentais, e das instituições. Quando acontecer uma catástrofe, seu dinheiro pode ser facilmente confiscado e controlado, por quem tiver o poder. Parece utópico, mas no Brasil, existe um projeto de lei que obriga a extinção do papel moeda, fazendo a obrigação da circulação de moeda virtual por todo mundo. Existe maneira melhor de controlar uma população do que controlar primeiro seu dinheiro?

A questão é que não sabemos nem quando e nem como essa catástrofe vai começar. Tal qual uma avalanche, que é engatilhado por um simples floco de neve, assim está a nossa situação.

Para lidar com todos esse problemas acima, James, diz que precisamos ter uma parte de nossa economia em terras/propriedades, ouro, obras de arte(!) e dinheiro físico – papel.

Veredito

Como eu disse, o livro é feito mais focado na situação americana, onde os juros estão zerados a tempos e a compra de ouro é mais fácil, então quando um brasileiro lê isso, estranha a situação, já que, temos uma ótima opção aqui, de investir no Tesouro Direto, que está pagando 14% aa e com risco mínimo.

Concordo quando ele diz que precisamos ter uma diversificação em nossa carteira de investimentos, contemplando bens físicos, que em caso de algum colapso econômico, conseguimos manter nosso capital.

O livro não será uma leitura agradável a que  tem noção zero sobre o mundo de investimentos e para aquelas pessoas que pulam o noticiário econômico. Recomendo a leitura com parcimônia e bom senso, se estivermos preparados para momentos ruins e momentos bons, lucraremos nos dois períodos.

[VÍDEO] O que significa o rebaixamento do rating do Brasil para sua empresa?

Dia 09 de sembro de 2015, a agência americana de avaliação de investimentos, Standard and Poors, rebaixou o grau de investimento do Brasil para junk, ou seja, investir no Brasil significa uma possibilidade de levar um calote!

Mas, o que realmente isso vai significar para nossas empresa? Gravei um vídeo falando sobre as consequências imediatas e o que podemos fazer para mitigar esse efeito.

15 erros que fazem qualquer um perder dinheiro

Qualquer um pode ficar rico?

Esse é uma pergunta boa para começarmos a falar sobre cuidar do nosso dinheiro de forma consciente.

Tenho certeza que muitos estão respondendo: não! a não ser em casos específicos, como ganhar na loteria.

A grande verdade, é que precisamos entender o que é ser “rico” para responder essa pergunta. Ser rico, não tem a ver com a quantia de dinheiro que você tenha nesse momento, mas, com a quantidade de dinheiro que você consegue poupar e investir, para que se tenha uma segurança financeira. Ser rico, é saber que qualquer quantia de dinheiro é finita, se não soubermos priorizar nossos gastos.

Portanto, a reposta para a pergunta inicial é, sim. E, para que consigamos chegar na tão sonhada “segurança financeira”, vulgo:riqueza, não podemos cometer os seguintes 15 erros:

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1 – Desconhecimento

Desconhecer as entradas de dinheiro e as saídas! Muitas famílias, desconhecem esse valor, dificultando assim, a maneira como cuidar do dinheiro de maneira adequada: como eliminar gastos e aumentar renda, se você não tem a preocupação e desconhecimento de valores?

Se queremos trilhar o caminho do enriquecimento financeiro, precisamos conhecer cada valor que entrar em nossa bolso e tudo que sai.

2 – Não anotar

Esse item está ligado ao primeiro. Precisamos anotar todos nossos gastos e ganhos. Quando visualizamos no papel(planilha ou aplicativo), conseguimos entender e saber em que podemos mudar.

3 – Dar uma passo maior que a perna

Se queremos ter um enriquecimento financeiro, não podemos extrapolar!

Comprar uma carro para impressionar, comprar roupas no cartão de crédito em várias parcelas, só farão com que você perda poder de investimento.

4 – Não conversar

Esse item é importante, principalmente para casais e famílias.

Antes de casar (e depois de casado, se essa conversa não ocorreu antes!), é preciso ter uma conversa sobre dinheiro, ver quem é o mais organizado, quem vai ser o responsável por gerenciar as finanças, e todos precisam estar conscientes da situação financeira e dos objetivos a longo e curto prazo, par que todos caminhem juntos e sem stress.

5 – Não se responsabilizar

Esse é um erro gravíssimo e que nos leva a continuarmos sempre no erro.

“Não economizo porque o governo cobra muito imposto!”, “Não tenho dinheiro, porque nosso custo de vida é alto”, esse tipo de afirmação justifica seu erro e faz com que você permaneça nele! A culpa de nossa financeira estar do jeito que está, é somente nossa!

6 – Empurrar com a barriga

Saber que tem algo de errado com sua vida financeira e empurrar com a barriga, protelando a resolução, não vai resolver seu problema, transformando o problema em uma bola de neve”

7 – Comprar por impulso

Comprar um celular novo, porque existe uma versão mais atual; fazer uma festa com uma decoração luxuosa, só pra poder colocar fotos em redes sociais e impressionar pessoas que não estão nem aí pra isso… só vai fazer você empobrecer e chorar, quando a conta chegar!

8 – Perder de vista

Comprar tudo parcelado em dez vezes, principalmente itens que de pouco valor (como roupas, perfumes e games), no 5º mês, você não aguenta mais pagar a fatura do cartão e nem tem mais os produtos!

9 – Juro sobre juro

Juro composto tem que trabalhar a nosso favor e não contra!

Se estamos endividados no cartão, o primeiro passo é renegociar, fazer um empréstimo para pagar menos juros. Troque suas dívidas caras, pelas baratas – se você não conseguir ficar sem dívidas!

10 – Transformar exceção em regra

Limite do cheque especial é para usar em raras situações, em exceções! Não transforme isso em rotina.

11 – Não priorizar

Faça o planejamento com a família, anote gastos e despesas e priorize, dependendo do seu objetivo. Quando não priorizamos, gastamos aleatoriamente.

12 – Ter medo

O medo paraliza!

Se estivermos endividados e não resolvermos a situação, ela só vai piorar!

Se você tem dinheiro guardado no colchão com medo de perder, você perdendo! (Isso vale para poupança!)

13 – Não estudar

Estude, pesquise sobre educação financeira.

Ninguém é melhor para tomar decisões relativas a nosso dinheiro, do que nós mesmo! Não confie em gerente de Banco na hora de investir seu dinheiro, ele está pensando no banco e não em você.

Não ter tempo é uma grande desculpa. Significa que seu tempo está sendo priorizado em outras coisa.

14 – Não expandir

Ter um emprego é bom, ter duas fontes de renda, melhor ainda! Quanto mais dinheiro entrando no seu bolso, mais dinheiro você terá para investir e mais perto do enriquecimento financeiro.

15 – Não pensar no futuro

Temos que pensar no futuro, porque ele chega! Temos que nos antecipar a ele, para coisas boas e ruins. Para isso a importância de termos uma segurança financeira e administrarmos nosso dinheiro de forma consciente.

Sabemos que é possível chegar ao enriquecimento financeiro. Se é fácil? não! Mas, se sabemos o caminho e temos isso como meta, que tal colocarmos esses quinze passos em prática e ver nosso dinheiro crescer ao invés de nossas dívidas?