Estoicismo X Epicurismo ou Como conquistar uma felicidade consistente

Will Durant, um historiador americano diz em seu livro – A história das nações – que “Uma nação nasce Estóica e morre Epicura”

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(Disponível em jaymantri.com)

Estóicos, são pessoas que acreditam no sacrifício agora, para recompensas futuras.

Epicuros, vivem por prazer. Eles acreditam no “você só vive uma vez”, então, faça tudo hoje sem pensar sobre o futuro.

Durant dique que as países mais ricos e grande negócios são construídos por pessoas que se sacrificam no presente, para poder ter um futuro melhor.

Isso também significa que nações e negócios começam a desmoronar quando estão na mão de pessoas mais “moles”;

Victor Hugo diz que “a adversidade faz o homem, a prosperidade cria monstros”

Pergunte a você mesmo: Você está sendo muito flexível, muito soft, com você mesmo?

Qual foi a última vez que você ficou sem comer doces; foi acampar e dormiu no chão ou até mesmo leu um livro de negócios ou qualquer outro livro mais denso; economizou bastante dinheiro; andou mais a pé do que de carro ou foi para academia sem falhar?

Se foi difícil responder as questões acima… provavelmente você deve também, em algum momento da vida, estar imaginando o que está acontecendo de errado… porque você não está conseguindo atingir algum objetivo.

Então, está na hora de ficar um pouco mais rígido consigo mesmo.

Nos dias atuais, estamos muito brandos. Essa maneira branda de levar a vida, é ótima, porque ativa uma sensação de recompensa no cérebro, porém, isso custa caro a longo prazo.

O mundo moderno começa cobrar o preço dessa atitude branda em relação a maneira com conduzimos a vida: 50% das pessoas no mundo tem diabetes, 30% da população mundial é obesa e 20% das pessoas no mundo tomam remédios para depressão.

E eu vou dizer para você porque: isso tudo é por causa de sermos brandos. E também, por causa da mídia. A mídia quer vender alguma coisa para você, o tempo todo.

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Eles nos vendem conveniência em forma de fast food, músicas idiotas e roupas ruins com marcas famosas, e as vezes compramos, porque queremos ser e parecer ser o que não temos certeza que somos; consumimos tudo, sem ter tempo de parar e pensar e nos conhecer; e quando mais fazemos isso, mais ficamos presos em um círculo vicioso de “moleza”…

Dessa maneira, surgem promessas milagrosas de cursos que te fazem enriquecer da noite para o dia; igrejas que te prometem a salvação a custa de um dinheiro; marcas que te prometem transformar em um cara bacana…

A única maneira de se libertar disso, é parar de ser epicuro e ser mais estóico.

Comece a ser mais duro consigo mesmo, escolha a escada, ao invés do elevador; leia um livro mais denso, ao invés de ficar horas na Netflix; comece a ser melhor em matemática; vá para a academia no inverno; fique um mês sem comprar roupas; economize 20% do seu salário mensal; fique uma semana sem comer açúcar…

Isso não vai te matar. Na verdade, de acordo com Martin Seligman, um famoso psicólogo que estuda a felicidade humana, vai ter fazer muito mais feliz.

Porque perseguir a felicidade pode te fazer se sentir mais infeliz

A sugestão de que todos deveriam se sentir feliz o tempo todo parece estar emergindo como um novo fenômeno na cultura pop. Filmes, livros e letras musicais enviam mensagens (Veja só o rock todo feliz do Coldplay nos últimos anos, ante as letras melancólicas dos anos passados) que dizem: “Você merece ser feliz.” Porém, pesquisas mostram que perseguir a felicidade pode realmente fazer você se sentir pior.

Because  i´m happy...
Because i´m happy…

O paradoxo Felicidade

Embora existam inúmeros livros, sites, e pessoas, que se oferecem para das conselhos sobre a forma de alcançar os níveis ideais de felicidade, o caminho exato de como chegar lá permanece um pouco nebuloso. Na verdade, a maioria das pessoas fazem suposições incorretas sobre o que vai fazer com que se sintam felizes. Estas previsões incorretas levam as pessoas pela trilha errada, e elas acabam não encontrando a felicidade com facilidade que ela é demonstrada.

Às vezes as pessoas supõem incorretamente que ter filhos, conseguir um novo emprego, ou ter o seu próprio negócio, vai faze-las aumentar automaticamente o nível de felicidade. Mas, muitas vezes, essas mudanças não resultam no aumento da felicidade que as pessoas esperam. Quando as tentativas de aumentar a felicidade falham, isso pode deixar as pessoas se sentindo mais infeliz do que nunca.

Tomemos por exemplo uma pessoa que pensa que mais dinheiro será igual a mais felicidade. Se ele já tem um salário “decente”, um pequeno aumento não irá ajudar. Na verdade, US$ 75.000,00 anuais  parece ser o ponto de referência para a felicidade, de acordo com pesquisa da Woodrow Wilson School da Universidade de Princeton.  Não importa o quanto mais você ganhar além dessa marca, eles não contribuirão para o aumento da sua felicidade. Assim, uma pessoa que trabalha duro para ganhar um pequeno aumento pode ser muito decepcionado quando esse aumento não entregar o impulso esperado, em felicidade, e ele pode se tornar ainda mais infeliz do que antes.

 

As chaves para a felicidade

O que você pode fazer se você quiser aumentar a sua felicidade? Bem, o que a maioria das pesquisas parecem concordar é que comportamento pró-social aumenta a felicidade. Ganhar mais dinheiro pode não te fazer mais feliz, agora, fazer doações desse dinheiro, pode.

Fazer boas ações pode sair pela culatra se você vai fazer sobre isso da maneira errada. A mais recente pesquisa da felicidade, da Universidade Stanford, da Universidade de Houston, e Harvard Business School mostra que, para alcançar um aumento da felicidade, as pessoas precisam estabelecer metas atingíveis destinadas a ajudar outras pessoas. Quando esses objetivos são alcançados, a felicidade aumenta para o doador e, claro, muito mais para o receptor .

Aqui estão alguns exemplos de metas pró-sociais concretas e viáveis ​​:

-Em vez de dizer que você quer fazer alguém feliz, diga que você quer fazer alguém rir. Parece questão semântica, mas, fazer alguém rir, é muito mais mensurável e alcançável do que fazer alguém feliz;

-Ao invés de dizer que você vai ajudar os menos afortunados, doar cestas básicas para alguém a cada mês;

-Substitua o mudar o mundo para visitar um Lar de idosos uma vez por mês.

Criar metas atingíveis ajuda a estabelecer expectativas razoáveis ​​para a quantidade de felicidade que você vai experimentar quando o objetivo é alcançado. Tentar fazer do mundo um lugar melhor, um pequeno passo de cada vez, pode fazer seu medidor de felicidade subir, tanto, ou mais do que ter metas egoístas.

 

Fontes:

http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,2019628,00.html

Clique para acessar o GettingMostOutGiving.pdf

http://www.forbes.com/colleges/stanford-university/

http://www.forbes.com/colleges/university-of-houston/

http://www.forbes.com/colleges/harvard-university/harvard-business-school/

Quanto de felicidade seu dinheiro pode comprar?

Quanto dinheiro custaria pra fazer você feliz?

Provavelmente um monte… Quanto mais dinheiro, mais felicidade, certo?

Como regra, a resposta é sim, mas há um limite: $75000,00

De acordo com pesquisadores da Universidade de Princeton, Professor Daniel Caheman e Angus Deaton, dinheiro pode te fazer feliz, se não ultrapassar o limite de $75.000,00

Além disso, o efeito do dinheiro na felicidade depende de como felicidade é definida.

Quanto felicidade é definida como ter uma vida com satisfação “global”(em todas as áreas), dinheiro continuava aumentar a felicidade – além do limite acima. – Mas quando a felicidade é definida como a satisfação do dia-a-dia, mais dinheiro não aumenta a felicidade.

O que pode explicar isso?

Aqui há 3 possíveis explicações:

1 – Com mais dinheiro você provavelmente terá mais dor de cabeça. Se você é empresário, e está ganhando mais dinheiro com a expansão do seu negócio, por exemplo, você terá um monte de problemas para resolver no dia-a-dia. Você terá que contratar pessoas para te ajudar, e demitir pessoas que não te ajudam. Também, terá que toma decisões importantes, que poderão te acordar no meio da noite.

2 – A prosperidade que vem com o dinheiro não é a cura para todo o mal. Dinheiro é necessário, mas não é suficiente para uma boa vida, para a felicidade.

3 – Dinheiro pode comprar um monte de coisas que fazem você feliz, mas não pode comprar amizade verdadeira.
Amizade não pode ser encontrada e comprada em um mercado, mas deve ser estimulada e valorizada em relações imbuídas de confiança e amizade. Nenhuma quantidade de riqueza, poder, status, pode ser por amigos genuínos.

A questão central: bastante dinheiro é necessário, mas não é condição suficiente para a felicidade, que deve ser medida pela “vida vivida no dia-a-dia”.

Adaptado de: “How money happiness can money buy?” – Por Panos Mourdoukoutas, disponível em Forbes.com