Shark Tank: o programa que te ensina como nadar com tubarões

Se existe um programa de TV que eu recomendo a todos que querem ter ideias de negócios ou empreendedores (atuantes), esse programa é o Shark Tank.

Os "Sharks" do Shark Tank Fonte: Kelsey McNeal—Getty Images
Os “Sharks” do Shark Tank
Fonte: Kelsey McNeal—Getty Images

Confesso que sempre ouvi falar desse programa, mas nunca tive vontade de assistir. Até que nesse feriado de Carnaval, resolvi dar uma chance e assistir alguns episódios. Minha primeira impressão foi: Como eu demorei tanto tempo para ver esse programa? É simplesmente, um dos melhores programas para quem é ou quer empreender!

Para quem nunca ouviu falar do programa, eu explico.

Em cada episódio um grupo de empreendedores apresenta a sua ideia de negócio a cinco investidores, que são chamados de “tubarões”. Em cada apresentação, os empreendedores, já vão com uma proposta para os “tubarões”, então, os “tubarões” fazem perguntas que considerem relevantes para entender o negócio, e em seguida tomam a decisão de aceitar a proposta, recusá-la ou fazer uma contraproposta. O interessante, é ver as novas ideias que os empreendedores trazem – muitas delas replicáveis, por sinal! – e aprender com as feedbacks dos “sharks” – mesmo que muitas vezes, não concorde com eles.

Para quem se interessou, o programa passa aqui no Brasil no canal TLC, as segundas 22:20. E, para quem não gosta de TV, você pode assistir online, no youtube ou qualquer outro lugar que lhe for conveniente.

A revista Fortune, teve uma ideia brilhante essa semana: imaginou alguns empreendedores fora de série(quando eu digo fora de série, eu falo daquele empreendedores que criam Startups, negócios sem comparação a outros, com ideias e criatividades bem desenvolvidas) no programa e como os jurados reagiriam a ideia deles. Não posso deixar de compartilhar isso com vocês. Separei o que eu achei mais interessante: Elon Musk (um dos criadores do Paypall e empresa automotiva Tesla).

Fonte: Fortune Magazine
Fonte: Fortune Magazine

Meu nome é Elon Musk e eu vou falar de como revolucionarei a indústria automotiva, primeiro nos Estados Unidos e depois, o resto do mundo. Meu carro, que se chamará Tesla, funcionara totalmente de forma elétrica, com zero emissão de combustíveis fósseis. Eu quero US$5bi por 20% da minha empresa.

Daymond John: Nós já temos o Chevy Volt e o Toyota Pryus nas estradas, e a venda desse tipo de carro é bem baixa, certo?

Sim, mas meu carro será diferente…

Daymond John: Como?

Ele custará mais ou menos US$100mil, será um carro de luxo, só que movido a uma bateria muito forte e que não existe nada parecido no mercado!

Daymond John: Como assim?

Isso mesmo! Um carro elétrico de luxo… E para reabastecer esses carros, vou colocar estações especiais em todo os Estados Unidos!

Daymond John: Parece que isso é uma piada…

Eu estou falando totalmente sério… e no meu tempo livre, eu crio espaçonaves…

Daymond John: Você é louco… Estou fora…

A Fortune, conseguiu com essa simulação, ser engraçada e reflexiva. Se todo empreendedor que tivesse uma ideia fora do comum, parasse no primeiro não, com certeza ainda estaríamos usando lamparina, andando de carroça e morando em feudos. A linha que separa um negócio fora de série, que dará resultado e um que não dará, é tênue… quanto mais conhecimento e vivência tivermos, mais feeling para saber se aquele é uma boa ideia ou não. Ler esse blog (olha o jabá) e assistir Shark Tank, podem te ajudar com isso.

O sapo, a água e os hábitos

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Todas sabem que é muito importante para nossa saúde física(e mental) fazer exercícios físicos. Porém, poucos o fazem.

É muito mais fácil, ficar em casa sentado em frente a uma TV, do que sair pra correr/caminhar. Mesmo sabendo da importância de cultivar hábitos saudáveis, acabamos por criar um hábito muito “mais prazeroso” para nosso cérebro.

Tudo que fazemos com frequência e que tem uma recompensa sensorial, nosso cérebro transforma em hábito. Para entendermos isso, vamos conhecer a anatomia de um hábito, segundo Duhigg(autor de o poder do hábito)ele tem basicamente esse esqueleto: deixa, loop, recompensa. Vamos verificar um exemplo para facilitar.

Se começarmos a correr dia após dia, durante 30 dias, quando chegarmos do trabalho, para nós sentirmos bem, com toda certeza, estaremos criando um hábito. Primeiro, porque faremos isso por um tempo pré determinado(o intuito é fazer com que o cérebro vá se acostumando aos poucos); segundo, porque tem um estimulo, chegar do trabalho = a corrida; e terceiro, a endorfina que será liberada durante essa corrida, fará com que nos sintamos bem e vamos querer fazer isso sempre.

Criar um hábito leva tempo, se for positivo, pode ser que leve menos tempo que um negativo. Prova: é muito mais fácil criamos o hábito de assistir TV todo dia, do que sair para passear com os cachorros.

Onde eu quero chegar com essa conversa? vamos observar nossa vida profissional em seguida responder a pergunta: quais hábitos temos criado durante nossa vida profissional? aquela fala: ah, a concorrência está me atrapalhando, por isso não atingi a meta(uma desculpa para não arriscar e criar coisas novas), pode ser um hábito que você criou após várias tentativas de mudança sem sucesso.

Pensa na velha história de que o sapo, quando colocado em uma vasilha com água fervendo aos poucos, acaba se acostumando com a temperatura e vai morrendo um pouquinho a cada vez que a água esquenta, pode estar acontecendo conosco. Parar e analisar quais hábitos temos criado ao longo do tempo, pode ser o primeiro passo para não morrer pela falsa adaptação. Sua água ainda pode estar morna, mude seus hábitos.

Me diga com o que você consome seu tempo e te direis quem és…

Todo começo de ano é assim: inicio de Big Brother Brasil, e uma orda de pessoas reclamando em todas as redes sociais desse programa tão des-instrutivo.

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Não, o que diz nessa foto não é verdade!

Várias são as reclamações, mais poucos são aqueles que se abstêm de assistirem o programa.

Tendo em vista que nosso tempo é finito, temos que analisar qual é a forma que estamos gastando nosso tempo, estamos gastando com qualidade ou estamos desperdiçando-o?

Essa pergunta deve ser feita, principalmente para os empreendedores e aqueles que visam um crescimento profissional a longo prazo.

(É claro que ao responder a pergunta acima, precisamos saber qual o nosso objetivo de vida, pois aí, fica fácil de conseguir separar o que é útil para sua caminhada e o que não é. Falaremos disso com mais profundidade em outro post.)

Trevor Blake, um empreendedor autor de “Three Simple Steps: A Map to Success in Business and Life” (3 simples passos: um mapa para o sucesso nos negócios e na vida) descreve em seu livro como neurocientistas têm aprendido a medir a atividade cerebral a partir de vários estímulos, incluindo uma longa sessão de reclamações.

“O cérebro trabalha como um músculo, mais do que pensamos”, diz Blake.
Pesquisas mostram que ficar por 30 minutos ou mais ouvindo coisas negativas – incluindo pela TV – pode resultar na morte de neurônios no hippocampus (a parte do cérebro responsável pela resolução de problemas.)
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Se você não quiser que seu cérebro perca sua função vital, seja mais seletivo com o que você assiste, com o que lê (inclusive com as páginas que curte no Facebook) e com quem e sobre o que conversa.