Como empreender em tempos de crise

Se existe um comportamento necessário para tempos de crise, ele se chama empreendedorismo. Necessário, porque em qualquer crise há escassez de algo e o empreendedorismo funciona como um multiplicador. Se estamos em uma crise financeira, empreendedorismo servirá para multiplicar dinheiro. Crise de emprego? Crie o seu próprio empreendendo. É dessa multiplicação que precisamos.

Porém, se criar empresas fosse a salvação, essa crise não estaria existindo, porque as empresas criadas, seriam imunes a ela. Na verdade, da mesma maneira que muitos empreendedores e empreendimentos – leia se empresas – surgem por uma crise, elas deixam de existir por esse motivo. Paradoxal?

O que acontece, é que nosso cérebro adora uma comodidade. Em um momento de crise, que há a necessidade de criar uma solução, o espirito empreendedor se desenvolve e a mágica acontece: criatividade, networking, trabalho duro e planejamentos, irão fazer aquela ideia se concretizar. Só que conforme a empresa vai ficando mais estabelecida, com mais facilidade para vendas, maior fluxo de caixa… a mágica se desfaz e o espirito empreendedor, dá lugar ao espirito acomodador. Para que pensar se a venda está garantida? Para que criar, se meu lucro não diminui?

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Esse espírito acomodador, o substituto do empreendedor, esquece que as empresas estão inseridas em um ambiente macro, onde decisões econômicas de governos afetam a economia; mudanças tecnológicas, mudanças de comportamentos dos consumidores deixam sua empresa obsoleta: um farfalhar de asas na Ásia, causa um tsunami no Brasil (frase livremente copiada e adaptado por mim, do filme Efeito Borboleta).

A solução seria, sempre estar com o espirito empreendedor ligado. Criando novos projetos na empresa e desenvolvendo os velhos. Sempre se desafiando. Não existe fórmula pronta, cada negócios tem sua particularidade, existem similaridades, mas há de se guardar as proporções. O que facilidade esse espirito empreendedor, é você parar de buscar respostas a perguntas prontas. Que tal você começar a criar perguntas para depois buscar as respostas?

[REVIEW] A grande aposta

Filme baseado em um livro, cheio de atuações impecáveis, trilha sonora muito boa e roteiro 10!

O enredo se baseia na crise do subprime que começou nos EUA e eclodiu no mundo todo.

O filme está classificado como uma comédia – ela é uma comédia bem sutil, portanto, não espere piadas prontas e risadas fáceis – mas, a forma como ele explica termos técnicos da economia, finanças e investimentos, se encaixa facilmente em um filme didático. (Inclusive os livros usados em escolas e faculdades deveriam usar esse tom irônico, seria bem mais divertido.)

Ele é recheado de pensamentos e diálogos impactantes. Anotei vários pra utilizar posteriormente! Para citar um, um personagem diz em uma cena “que a verdade é igual a poesia… mas, existem pessoas que odeiam poesia” (dei uma amenizada na fala), achei genial!

No filme é mostrado de forma incrível, que a crise do subprime ocorreu devido a negligência de agências de riscos + banqueiros gananciosos + pouca regulamentações + fraudes e um grupo de pessoas do mercado financeiro, visualizaram isso antes de acontecer, apostaram contra o mercado – falando que eles estavam errados – e faturaram com isso!

O interessante disso, é ver os personagens usarem métodos científicos com junção no empirismo, para criar, vislumbrar a tese que o mercado imobiliário financeiro estava colapsando, ficar firme nessa tese por quase três anos, até ver ela se materializar!

E as quatro grandes lições disso – se é que podemos achar apenas quatro:

1 – Não devemos confiar a outros nosso investimentos, devemos conhecer todos os pormenores por trás de cada operação financeira que fazemos ;

2 – Desconfiar de tudo que é “absoluto”, no sentido de que tudo é um risco (ainda mais no mercado financeiro), não existe nada estático, entre tantas coisas que afetam esse setor, além de fraudes, ainda temos a psicologia dos investidores;

3 – Diversificar, sempre! quanto mais nosso dinheiro estiver diversificado, menor a chance de perda;

4 – Quando temos convicção em uma posição, seja ela qual for, temos que ter resiliência e esperar o resultado chegar!

Já assistiu o filme e tem algumas lições que você conseguiu visualizar? conte para nós qual foi!

O que a venda da Topper e da “Candy Crush” nos ensinam sobre inovação

Para quem acompanha este blog a algum tempo, deve ter percebido minha ausência. Garanto para vocês que o motivo é justo, novas ideias estão surgindos e os projetor para 2016 começam a tomar forma. Mas, ainda estou firme mas metas de 2015! 😉

Não poderia deixar de comentar duas situaçoes que aconteceram recentemente no “admirável mundo dos negócios”. Na verdade as duas notícias foram divulgadas no mesmo dia: 03 de novembro.

A primeira notícia foi a de que a Alpargatas – empresa brasileira – vendeu a unidade de negócios dela, que compreende a Topper e Rainha. Os valores giraram em torno de R$48 milhões.

E a segunda notícia, foi a venda da King – empresa americana – que produz jogos para smartphones (o mais conhecido e rentável é o Candy Crush). Sabe o valor? Imagina?  Lá vai: US$5,9 bilhões!!!!!


A Topper/Rainha foi fundada em 1975 e a King em 2003. E a diferença de valor entre as duas é abissal! Uma vende commoditty, enfrenta uma concorrência acirrada, sofre com a crise, não consegue atingir um público massificado e tem uma escala pequena. Já a outra é ágil, inovadora, não enfrente crise, tem um público alvo diversificado, tem poucos concorrentes e cresce não em escala, mas de forma exponencial. Nem precisa dizer qual é qual, não é mesmo?!

Como poderíamos prever que em pouco tempo, veríamos isso, modelos de negócios on-line sobrepor conceitos até então estabelecidos, do mundo off-line?

Desses cases, tiramos a lição, que não importa a quantidade de capital que tivermos no momento, não importa a tecnologia que temos, o que realmente vai importar para conseguir uma boa lucratividade e perenidade, é a ideia e um ambiente inovador. O empreendedorismo está aí! Então, vai lá e faz. Bem vindo ao novo mundo.

[REVIEW] GAMESTORMING: Jogos corporativos para mudar, inovar e quebrar regras

Comprei esse livro porque precisava entender e aprender o que o mundo dos criativos está usando para resolver problemas empresariais.

Brainstorming, meio que virou um clichê. Se você não sabe o que é, esse é um termo da língua inglesa muito utilizado para resolver qualquer tipo de problema/crise que envolva pensar de uma maneira diferente( quando eu digo pensar de maneira diferente, quero dizer, pensar formas de criar soluções). No brainstorming, de forma resumida, (ou conhecido no interiorrr como “toró de palpite”), defini-se o problema a ser solucionado e em seguida, os participantes tem um tempo para falar de qualquer palavra que vier em mente, depois seleciona-se as palavras importantes e tenta-se linkar essas palavras com uma possível solução.

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A evolução tecnológica nos faz criar novas conexões cerebrais, e essas conexões nos faz pensar diferente, criando novos problemas, então, precisamos de novas soluções. O livro “Gamestorming – jogos corporativos para mudar, inovar e quebrar regras” surgiu nesse contexto. Publicado no Brasil, pela editora Alta Books, uma editora que publica livros muito bons relacionado com business e criatividade. (Alta Books me paga pelo jabá! HEHE)

Esse livro, nada mais é do que um compilado de vários tipos de jogos corporativos, testados e aprovados em workshops ao redor do mundo. Ele é catalogado em: jogos centrais, jogos de abertura, jogos para explorar e jogos de fechamento. No site GAMESTORMING existe muita mais jogos.

Com 258 páginas, é um livro para se ler e sempre ter por perto para poder aplicar em vários momentos. Se você é facilitador, consultor, empresário ou professor, esse será um livro que pode te acompanhar em muitas atividades, resolvendo problemas sérios de maneira lúdica.

[CONVITE] Como faturar em um país em crise? aprenda com um professor da FGV

Não se fala em outra coisa, se não sobre a crise financeira que está batendo a porta de nós brasileiros. Em tempos de crise, as pessoas começam também a procurar formas de ganhar dinheiro fácil.

Bom, digo para vocês que não existe forma de ganhar dinheiro fácil, se existisse, eu já estaria ganhando!

Mas, garanto para vocês que existe, sim, maneira de lucrar com essa crise. E vou mostrar para vocês, quem pode nos ensinar.

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Já falei sobre um louco professor empreendedor que eu conheço da Fundação Getúlio Vargas, em outro post. Ele é autor de um livro que eu fiz uma review aqui no blog: As três mentes do neuromarketing. Para quem não sabe, o nome dele é Marcelo Peruzzo e na FGV, ele foi um dos professores mais premiados!

Onde o Peruzzo coloca o dedo, precisamos ficar de olho, porque sempre vem coisa boa. E dessa vez, ele vai fazer uma palestra ONLINE e GRATUITA, mostrando como ele conseguiu faturar R$1 milhão em 6 meses!

E você é louco de perder isso?

Confirme sua presença nesse link: https://www.facebook.com/events/1692026204354531/ 

E faça seu cadastro, para poder receber o link da palestra, que será ao vivo, dia 23 de julho, as 20:00, aqui: Os 7 pecados do palestrante digital.

Agora, com vocês, um convite pelo próprio Peruzzo:

Eu tenho certeza de que o curso online e/ou presencial “Palestrante Digital” será um divisor de águas na sua vida. Eu criei um produto que simplesmente vai evitar que você erre no início de sua jornada,erros que levam pessoas a desistirem de projetos sensacionais.

Obrigado pela sua atenção e não esqueça do seu compromisso na palestra Os 7 Pecados do Palestrante Digital dia 23 de julho, às 20h.