O que Richard Branson pensa sobre o varejo: 2017 e futuro

Esquisito e controverso para muitos, o CEO do Virgin Group, que controla mais de 400 empresas, entre elas a Virgin Megastore, é uma unanimidade quando o assunto é negócios. E ele foi uma das grandes estrelas do Retail’s Big Show, o maior congresso de varejo do mundo, organizado pela NRF (National Retail Federation), que terminou nesta terça (17 de janeiro de 2017).

Ao lado do co-fundador e Chairman da The Container Store, Kip Tindell, Branson disparou sua visão sobre o varejo. Ele conta a transformação que teve de fazer na Virgin Megastore, varejo de eletrônicos, quando a Apple colocou o iPod no mercado e a distribuição de música sofreu severas mudanças.

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“Pensamos, bom, não precisamos nos manter como varejistas. Olhamos quais produtos estavam sendo vendidos nas nossas lojas e este foi nos primeiros momentos dos celulares. Então, decidimos criar uma empresa de celulares. E pensamos o mesmo para vídeo games”, conta.

Segundo o executivo, esses negócios se tornaram maiores que o inicial. “Sei que é fácil dizer isso, mas acho que as pessoas que comandam redes varejistas não deviam pensar nelas como sendo varejistas para sempre”, afirmou. “Eles precisam ser empreendedores”.

Outro ponto debatido com Branson foi a presença das mulheres no varejo. Para o executivo, as políticas de cotas para aumentar a presença das mulheres em cargos executivos são mandatórias agora. “Se não for forçado legalmente, teremos duas ou três gerações com problemas de paridade”, conta.

Na Virgin, diz, as mulheres são tão boas quanto os homens. “Mulheres compreendem seus consumidores melhor que os homens. É bizarro não termos mais mulheres comandando empresas de varejo”.

Quando o tema é problemas, o executivo é categórico: “os resolva rápido”, diz. “Este é o motivo que faz com que pequenos restaurantes, que têm os donos presentes, são melhores que as grandes redes”. O segredo, conta, é comandar grandes empresas como se comanda uma pequena.

Fonte:Portal No Varejo

Mágica e Empreendedorismo: qual a ligação?

2017 começou a exatamente 17 dias. E para as empresas que estavam torcendo para que após a virada de calendário, houvesse uma mudança – quase que mágica – no ecossistema em que ela esta inserida, decepção! não aconteceu.

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Temos um problema muito grande na criação de empresas no Brasil e para entendermos, vamos separar os empreendedores em dois grupos: os empreendedores por oportunidade e os por necessidade.

Quem empreende por oportunidade, quase que em sua maioria são pessoas mais preparadas para enfrentar as dificuldades de se ter uma empresa. Além do conhecimento prático e técnico do negócio, também tem o conhecimento de gestão. Dessa maneira, conseguem criar estratégias e antever problemas e com certeza, fazer a empresa passar por menos dificuldade, impulsionando seu desenvolvimento.

Já o empreendedor por necessidade, geralmente é aquele pessoa que perdeu o emprego, tem um dinheiro em caixa e resolve “montar uma empresinha”para manter sua família e a si próprio. Esse empreendedor, possui o – muitas vezes mínimo – conhecimento técnico do negocio e zero conhecimento de gestão. E essa empresa, com certeza enfrentará muita dificuldade!

Adivinha qual das duas empresas, é a empresa que estava esperando a mágica? Pois é! Ponto para quem pensou no empreendedor por necessidade.

Decidi continuar esse blog (e pretendo trazer mais conhecimento de qualidade esse ano) para trazer ferramentas de gestão para aquele empreendedor por necessidade. As universidades muitas vezes pecam em fazer esse elo, trazer o conhecimento para quem realmente necessita. Torço para que um dia no Brasil, tenhamos uma educação empreendedora, desde o ensino infantil, para que sempre haja empresas prosperando e dependendo cada vez menos de mágica!